As mulheres da baixada querem viver!
Basta de mulheres sendo violentadas e mortas!
Ontem, Aline Aguiar sofreu uma tentativa de feminicídio em seu local de trabalho. Funcionária do supermercado Superkibarato, localizado na Baixada Fluminense, a vítima foi esfaqueada pelo ex-namorado.
Casos como esse têm se tornado cada vez mais recorrentes na Baixada, um território patriarcal e machista e com uma cultura de estupro muito enraizada. Grande número desses casos resultam em mulheres tendo suas vidas interrompidas. No último sábado, Cátia Rosa Jesuíno foi assassinada pelo ex-namorado em São João de Meriti, após já ter registrado um boletim de ocorrência contra o assassino que está foragido.
Precisamos nos atentar, urgentemente, para os dados fornecidos pela Iniciativa Direito à Memória e Justiça Racial, cujo Boletim Feminicídios e as Milícias na Baixada Fluminense, de 2020, aponta que dos feminicídios registrados no nosso estado, cerca de 34% ocorrem na Baixada Fluminense.
Basta de mulheres sendo violentadas e mortas! Nossas vidas não são domínios e propriedades dos homens. Temos o direito de terminar nossos relacionamentos sem o medo constante de termos nossas vidas interrompidas!
É necessário que as prefeituras e o governo do Estado se posicionem sobre essas mortes, isso não pode ser mais naturalizado! Precisamos urgentemente de políticas públicas de combate à violência contra mulher!